terça-feira, 12 de junho de 2007

Dia dos Namorados! (eu não ia deixar passar)


Foi no tempo em que os animais falavam.
Mulheres prometidas ao filho do fazendeiro
Regresso da Universidade
Necessitado de uma donzela prendada que lustre suas botas.
Foi no tempo de nossas saias e calçolas.
Tempo de nossa virgindade.
Nem com muito esforço será possível imaginar.
Virgens! Ai seu deus, virgens!

Ganhamos o direito ao voto e de escolher o infeliz.
Encurtamos a saia e criamos o vibrador.
Lésbicas!
Bissexuais, trissexuais, pam!
Fuck me, my tree!

E quando a brisa passou
Sentimos falta dos ombros largos...

O homem era um mal necessário
Visto que os vidros de azeitona ainda resistem à nossa força.
Visto que os móveis ainda pesam, e a torneira, às vezes, pinga.
Chamamos e dissemos:

Nunca será meu amo, mas eu te amo!
Pague uma bebida e venha pros meus braços, cachorrão!

E a mulher inventou o namoro e viu que era bom (gênesis 1, 31)
E o dia dos namorados brasileiro
(que não é no mesmo dia do americano para não influenciar a cotação do dólar)
Além de um dia de fila no motel
É também um dia de Luta!

Queimemos nossos sutiãs, porém matemos nossa sede de amor!

E como diria a mulher de Vinicius..."que não seja imortal, posto que enjoa...mas que seja duro enquanto dure..."

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