quinta-feira, 19 de julho de 2007

À espera de Capitú


Véspera:


"...Quis nunca te ganhar Tanto que forjei Asas nos teus pés Ondas pra levar Deixo desvendar Todos os mistérios..."

Divirta-se meu amor, mas volte logo, que eu tô te esperando com TUDO que essa VIDA precisa.

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Deixei um relatório no imeiodamhel...
Se tudo correr bem logo estarei como aquele astronauta que jogava xadrez com o computador.

Segundo dia: Meu nome é Nelson e está TUDO sobre controle.

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Eu bem que tentei.
A Bruna falou que estava estranha A Gruta. Concordei, faltava você...

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Sétimo dia:

Ando perdendo muito no tetris. Esse computador é um sexissista, não vai com a minha cara e só perde pra você.

Ah, sim... meu nome é Bentinho... E tenho dito!

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Oitavo dia:

Meu nome é Robson, Robson Crusoé...
Não existe ninguém mais só nessa ilha.

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Décimo segundo dia:

"Arrenego de quem diz
que o nosso amor se acabou
ele agora está mais firme
do que quando começou..."

Hoje encontrei Zé do Norte, ele me disse que abufelar no mato lanha tudo as costa...

Ah... meu nome é Adão e páro por aqui que aquela cabrita tá me olhando de esguelha, vou dar uma bulinada.

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Décimo quarto dia:

fiquei falando sozinho...

Meu nome é: tu tu tu tu

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Décimo sexto dia:

Encontrei um pedaço de pau na ilha, estranhamente tinha o formato da Virgem. Imediatamente me posicionei em sinal de adoração aproveitando para pedir a única coisa que poderia pedir: que apareça logo uma companhia.

Achei que, assim como quando olhamos para o alto apontando algo indefinido as pessoas em volta param e olham também, uma multidão apareceria para me acompanhar. Mas não aconteceu. Passei os últimos 16 dias ajoelhado e nada!
Olhei mais atento a santa e percebi que a madeira era oca. Ao menos serviu para a fogueira que esquentou a sopa da noite...
Ah tá! Meu nome é Gal..... Galvão

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Décimo oitavo dia:

Nada de novo no front. Apenas fantasmas virtuais, os de sempre. Cansei desse monólogo, afinal, fantasmas só existem se acreditarmos neles. Onde estará minha vida em carne e osso? O que estará fazendo com tudo?

Sempre que cruzo o deserto, me chamam Jesus... que saco!

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Vigésimo dia!

Apanhei um velho vinil do Arrigo Barnabé. Procurava algo que justificasse minha insistência em permanecer conectado a espera do amor. Diversões eletrônicas, sim. Mas foi a faixa Orgasmo Total que me redimiu...
Clara Crocodilo chegou, fato. E me devorou.

Meu nome? Diga-me você, meu amor...

3 comentários:

Anônimo disse...

seu nome??

genial

rsrsrrs

um abraço

Alessandro disse...

Que bonito, Bentinh... quer dizer, Nelson! :-)

Subverso Livros disse...

hahahahaha...Aquela pomada pra calo funcionou? Pelo menos a ausência rende bons textos.