segunda-feira, 28 de maio de 2007

Horizonte

Um poeta faz seu debut aqui com um conto.

Horizonte

Mônica olha para um horizonte que lhe reserva surpresas.

Vê o azul do céu que se impõe ao cinza dos grandes prédios da cidade que escolhe agora. É um sonho, mas é verdade também.

Ela tem planos e uma idéia incompleta, porém muito excitante, do que fazer. O mais valioso do que carrega consigo é a vontade de não se repetir. É isso. Não voltará a ser a mesma. Jamais, jamais.

Por isso, dá adeus a antigas músicas, vícios que a derrotaram, virtudes vencidas, gente que a acompanhou de batalha em batalha, amores que não foram e, sobretudo, àquela outra Mônica que deixou no quarto escuro.

Olha para um horizonte que lhe reserva surpresas.

Ela não quer virar estátua de sal. Agora só olha para a frente.

Um comentário:

Rafael Mafra disse...

Ouvindo The Hives e com algumas garrafas já!
Abraço!