tag:blogger.com,1999:blog-6801635970922660710.post1861872192517457989..comments2021-05-20T17:49:34.772-07:00Comments on Prop(h)anos: O CAMINHO DE CONCEPCIÓN - IProp(h)anoshttp://www.blogger.com/profile/16022886784148340806noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-6801635970922660710.post-24207023583447848692007-08-14T17:51:00.000-07:002007-08-14T17:51:00.000-07:00f.o.d.a!!f.o.d.a!!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6801635970922660710.post-18167987695702755222007-08-14T16:08:00.000-07:002007-08-14T16:08:00.000-07:00bom o texto. tu escreve bem, moço!eu fui lendo e q...bom o texto. tu escreve bem, moço!<BR/><BR/>eu fui lendo e quando acabei, voltei lá em cima pra ver qual era mesmo o título. e num lapso, numa confusão rápida li "O CAMINHO DE DECEPCIÓN - I" rs.<BR/><BR/>beijos pros profanos com ph.Tatithttps://www.blogger.com/profile/06404376980481108580noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6801635970922660710.post-5422076967843993672007-08-11T05:13:00.000-07:002007-08-11T05:13:00.000-07:00APARIÇÃOComíamos: tainha assada na brasa, arroz in...APARIÇÃO<BR/><BR/>Comíamos: tainha assada na brasa, arroz integral, farinha de mandioca, caldo de peixe, folhas de rúcula.<BR/><BR/>A cozinha declinava para o quintalão submerso na folhagem espessa de uma idosa jabuticabeira. Divisava-se parte reduzida lumiada do quintal, fronteiriça ao vão da porta entreaberta. A área sobrante bosquejava insinuando perdendo-se nos meneios das dunas vegetadas.<BR/><BR/>Não conversávamos. Destrinchávamos a tainha e suas impressões. Misturávamos arroz com o dourado da sua ova. Com a farinha de mandioca e o caldo da cabeça. Adicionávamos um bocado do peixe, da banana verde assada. Saboreávamos sua carne desmanchosa na boca, o ardido das folhas, acompanhado de talagadas de pinga de alambique.<BR/><BR/>Ao canto próximo a porta a cadela lambiscava 4 filhotes. No beiral da janela cochilava o gato. Lagartixeava a lagartixa no teto. Lambuzava-se num mamão maduro o jabuti abaixo da pia. Acima da geladeira um buquê de rubros hibiscos aromatizava-nos. Ao redor de todos nós, silêncio pesado, instalado e tranquilizador de calmaria. Cada criatura, cada ser, acomodado dentro de sua natureza, realizava ritual semelhante ao nosso. <BR/><BR/>Um carro-de-boi rangia... <BR/><BR/>O dia fora recheado de caminhadas por trilhas em morrotes atrás de frutas que se davam àquela época do ano. Recheado de banhos nas pequenas quedas d’água. Em tanques naturais que se juntavam após chuvaradas. Recheado de calma, paisagens, pios de passarada, frescor de alísios preguiçosos, chiares de folhagens que se davam a cada curva, a cada cume, nos baixios, ao entreabrir da mata cipoada.<BR/><BR/>Em meio aquele ambiente comunitário de completa serenidade de estado de espírito que emanávamos, fruto do dia ocorrido e pelos efeitos frugais da refeição que desfrutávamos, encontrávamos-nos dominados, servis de certo modo, um tanto alheios a nós mesmos e ao mundo acercado, quando percebemos, cada um a sua maneira, o vulto indefinido de trotar tateado que assomava em direção a porta.<BR/><BR/> A quietude que nos permeava tremelicou por instantes. Não nos assustamos a ponto de trauma. Não descarregamos um grama de adrenalina. Um estado vertiginoso foi nos tomando enquanto a sombra delineava-se avolumando, até a figura de uma enorme caititu brotar em meio ao esfumado que a precedia.<BR/><BR/>Com parte do corpo adentrado a cozinha, luminosidades difusas intercadentes fluíam de suas formas. Era roliça, movediça, rósea, rala, risível, instável. Olhava-nos com uma longínqua familiaridade examinando sem demonstrar estranheza, surpresa ou temor. Não nos farejava. Do éter que ali pairava tomava ciência e usufruía. Do mesmo modo, ignorava-nos sem a mínima repulsa ou intenção de fazê-lo. Sua furtividade de movimentos que ensejava, pasmava-nos suavemente para em seguida, confundir-nos no efeito ótico iridescente que refletia, e seu rosto, pernas e pés se apresentavam de perfil, o corpo e os olhos de frente, como antigas figuras egípcias.<BR/><BR/>Fossou as sobras da cadela, do felino e do jabuti, sorvendo-as em delicadas abocanhadas. Aspirou aos odores da mesa, parece que nada lhe agradou. Bebeu água da lata de goiabada produzindo um ruído de trote de cavalo. Esquadrinhou a casa por um momento de ínfima curiosidade. Recompôs-se. Lançou-nos uma sensual piscada e foi-se rumbando um Ruben Blades qualquer, desaparecendo nos maneirismos com que surgiu, em meio a sua própria fulgência e eflúvios almiscarados. <BR/><BR/>... Resquícios do evento permaneceram qual um espectro ardendo durante alguns minutos na área... uma friagem nos incomodou...<BR/><BR/>Entreolhamo-nos: nós, gato, cadela, filhotes, jabuti, lagartixa e hibiscos. Indagamo-nos arrebatados e mudos, intuindo de antemão que nenhuma resposta lógica, coerente ou definitiva, afloraria de qualquer dos presentes ou dos onipresentes. Sua figura refulgida, imprevista, impressionável, de vertiginosa discrepância, dispensava conclusões razoáveis. Instantes depois, cada ser, cada elemento, tornou ao ritual anterior procurando refúgio nas compreensões conhecidas e razoáveis... <BR/><BR/><BR/> MessianoRECICLADOS ARTÍSTICOShttps://www.blogger.com/profile/08545358149925296595noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6801635970922660710.post-59342324496028005132007-08-08T09:54:00.000-07:002007-08-08T09:54:00.000-07:00Furto, drogas, prostituição e pedofilia...Em nome ...Furto, drogas, prostituição e pedofilia...<BR/>Em nome da moral e bons costumes que regem nosso blog, precisamos banir esse escritor.Mhelhttps://www.blogger.com/profile/11611688956594601743noreply@blogger.com